Coelhepra

Descrição: A Coelhepra é uma doença falsa que afeta principalmente os caçadores que perseguem os Harengon, uma raça de lebres humanoides oriundas de feywild. Acredita-se que a doença seja uma maldição lançada pelos próprios Harengon para protegerem-se da caça indiscriminada.

Sintomas: Os caçadores infectados pela Coelhepra começam a desenvolver pelos que crescem desordenadamente pelo corpo. Esses pelos crescem em sentido contrário e de forma desordenada, como uma manifestação da própria energia dos Harengon. Os pelos continuam a crescer rapidamente, mesmo após serem cortados, e não podem ser removidos permanentemente. Além disso, os caçadores também desenvolvem uma capacidade de transmitir a doença para outras pessoas.

Transmissão: A transmissão da Coelhepra ocorre por meio do contato direto com um caçador infectado. Qualquer pessoa que entre em contato com os pelos contaminados ou fluidos corporais de um caçador infectado tem o potencial de contrair a doença.

Crianças infectadas: As crianças infectadas com a Coelhepra antes da adolescência têm um destino diferente dos caçadores. Em vez de desenvolverem os pelos desordenados, elas se transformam em Harengons infectados. Essas crianças adquirem as características físicas dos Harengon, como as patas especiais e uma maior agilidade, mas também são portadoras da doença, tornando-se transmissoras da Coelhepra.

Tratamento: Até o momento, não existe cura conhecida para a Coelhepra. Os pelos desordenados podem ser temporariamente controlados por meio de cortes e aparos regulares, mas eles sempre voltam a crescer. Aqueles infectados devem tomar precauções extras para evitar a transmissão da doença para outras pessoas.

Origem:

Há muitos séculos, os Harengon, uma raça mítica de seres com patas abençoadas, habitavam as terras selvagens. Sua aparência majestosa e suas patas únicas despertaram a cobiça dos caçadores que acreditavam que possuir essas patas traria sorte em apostas e empreendimento arriscados.

Os Harengon, percebendo o perigo que enfrentavam, decidiram lançar uma maldição para se protegerem da caça implacável. Eles invocaram os espíritos da natureza e pediram que uma doença se espalhasse entre os caçadores gananciosos, uma doença que chamaram de Coelhepra.

Diz a lenda que a Coelhepra é uma maldição poderosa que afeta aqueles que ousam caçar os Harengon em busca de suas patas. Os caçadores infectados começam a notar mudanças estranhas em seus corpos. Pelos começaram a crescer em sentido contrário e de forma desordenada. Mesmo que tentem cortar ou remover esses pelos, eles sempre voltam a crescer, como se fossem uma manifestação da própria maldição.

A Coelhepra também concede aos caçadores infectados uma habilidade peculiar: eles se tornam transmissores da doença. Qualquer pessoa que entre em contato com os pelos infectados ou fluidos corporais dos caçadores está fadada a contrair a maldição. Acredita-se que essa capacidade de transmitir a doença seja um aviso dos Harengon para que outros pensem duas vezes antes de perseguirem essas criaturas.

No entanto, a lenda conta que a maldição é ainda mais poderosa quando se trata das crianças. Aquelas que contraem a Coelhepra antes de chegarem na adolescência não desenvolvem os pelos desordenados. Em vez disso, sofrem uma transformação mística, tornando-se Harengons que fogem de suas famílias e nunca mais retornam. Essas crianças, com suas patas abençoadas e agilidade aprimorada, vivem na fronteira entre as duas formas, lembrando a todos que a maldição dos Harengon é real e perigosa.

A lenda da Coelhepra continua a ser contada pelos Harengon sobreviventes e suas histórias são transmitidas de geração em geração. Os caçadores agora pensam duas vezes antes de se aventurarem a perseguir os Harengon, temendo a maldição que os espera. E aqueles que se atrevem a desafiar a lenda, enfrentam um destino sombrio e coberto de pelos.

Informações Complementares:

Há muito tempo, quando os Harengon ainda caminhavam livremente pelas terras selvagens, um grupo de sábios e xamãs Harengon se reuniu em uma assembleia secreta. Eles estavam preocupados com a caça incessante que os humanos realizavam em busca de suas patas sagradas. Sentiram a necessidade de tomar uma medida drástica para proteger seu povo e sua herança.

Conhecendo a natureza supersticiosa dos humanos, esses sábios conceberam uma ideia para dissuadi-los de perseguir os Harengon. Eles criaram a lenda da Coelhepra, uma doença misteriosa e assustadora que afligiria aqueles que ousassem caçar os Harengon em busca de suas patas. Os sábios projetaram cada detalhe da lenda para parecer real e assustador, incorporando os elementos de pelos desordenados e transmissão da doença.

Os Harengon sabiam que os humanos acreditavam em histórias e lendas antigas, temendo o desconhecido. Assim, espalharam estrategicamente a lenda da Coelhepra entre as comunidades, permitindo que se infiltrasse nas tradições e nas mentes das pessoas. A lenda serviria como um aviso assustador para aqueles que se aproximavam demais dos Harengon.

Com o passar do tempo, a lenda da Coelhepra ganhou vida própria e se enraizou profundamente nas crenças das pessoas. Aqueles que ousavam perseguir os Harengon eram confrontados com histórias sombrias e advertências sobre os perigos da maldição. A lenda servia como um lembrete constante do poder dos Harengon e da maldição iminente que recairia sobre aqueles que os desafiavam.

Enquanto a lenda se espalhava, os Harengon conseguiram um tempo precioso para se refugiarem e protegerem-se das garras dos caçadores gananciosos. Eles encontraram locais secretos e remotos para se esconderem, preservando sua espécie e evitando sua extinção iminente.

Embora a lenda da Coelhepra seja apenas uma ficção criada pelos sábios Harengon, ela ainda assombra as pessoas até hoje. A história foi tão bem trabalhada e disseminada que permaneceu arraigada nas tradições e no imaginário coletivo. Os caçadores e moradores das terras selvagens continuam a se lembrar da maldição e evitam se aproximar dos Harengon, temendo as consequências terríveis que a lenda promete.

Enquanto os Harengon observam de seus esconderijos, eles sabem que a lenda da Coelhepra continua a cumprir seu propósito original: proteger a existência de sua raça. Eles riem, sabendo que a verdadeira razão por trás da lenda vendo o terror e a preocupação no rosto de seus algozes.

Algumas pessoas têm conhecimento de que a doença não é real, mas são poucos os que se dão o trabalho de tentar provar seu ponto, acreditando que essa crença assim como outras separa os tolos dos sábios.

A lenda chegou também ao plano material antes da A Guerra dos Gigantes quando o Plano de Faéria e o Plano Material tinham profundas conexões, sobrevive até hoje pelo folclore e pela confusão com doenças reais que existem neste plano e afetam as criaturas deste local, uma simples Verruga ou pelo encravado pode levantar a suspeita até do mais hábil clérigo, isso se deve a nunca haver tido estudos detalhados sobre essas lendas e a doença em si já que não existem Heragons no Plano Material.

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