A Guerra dos Cavauros

Após uma explosão na natalidade dos Cavauros, cada vez menos Centauros normais nasciam nas tribos. Com um aumento significativos na população de Cavauros, eles se dispersaram pelo continente procurando as “Planícies Eternas” para poder viver em paz e longe de qualquer tipo de animosidade que poderia surgir entre os próprios Centauros e outras espécies. Durantes alguns anos a população se multiplicou e cresceu ainda mais, atingindo o ponto crítico onde a maior guerra de criaturas místicas aconteceu. – A Guerra dos Cavauros. (Veja: Cavauros)

Já espalhados pelo continente muitos passaram a viver em florestas ao Sul da Ilha de Sarça e poucos eram corajosos de atravessar o Rio de Tayur em busca do Norte gélido da grande ilha. Sua convivência com outras raças permitiu que vissem que eram usados apenas como montaria ou como criaturas de carga, para puxar carroças e correr em direção a guerra de outras raças, o que forçou o grande líder cavauro a decretar que todos da espécie estavam proibidos de entrar em contato direto com outras raças. Apesar de em números muito pequenos, alguns migraram para o Norte da Ilha de Sarça e se alojaram na época, próximo da cidade de Valfrora.

Durante um torneio de guerreiros locais, o “Grande Cavaleiro Owen, O Grande” trouxe consigo um “cavalo” que prometia fazê-lo ganhar todas as justas do festival. Um Cavauro disfarçado de potro de guerra era na verdade Lauro, um cavauro que se aproximou do incrível cavaleiro Owen, O Grande na floresta e se permitiu ser “Domesticado” pelo campeão. O evento ocorreu e como Owen, O Grande disse, seu “cavalo” era incrível e permitiu a ele a vitória naquele evento e em muitos outros que viriam. O guerreiro após certo tempo com seu potro de guerra começou a suspeitar de atitudes estranhas dele, quando em um dia, fingiu sair do estábulo, mas se escondeu de forma que pode ver e ouvir claramente Lauro conversando sozinho. Com essa informação valiosa, o campeão forçou o Cavauro a confessar a sua verdadeira natureza prometendo que não lhe faria mal algum e assim eles se ajudariam em todas as justas dali em diante como colegas.

Campeão de inúmeras justas com o agora também conhecido pela alcunha de Grande, Lauro, seu potro de guerra, se deparou com um imprevisto durante um festival que se sucedeu. Na competição contra outro cavaleiro, outro cavauro havia descoberto Lauro entre os humanóides se escondendo entre inúmeros outros cavalos que partiram para a cidade com campeões em suas costas. Este cavauro levou a informação ao ancião Caer, O Veloz. Lauro se viu obrigado a retornar para o que os Cavauros chamavam de “As Planíces do Agora” (Local onde se alojavam para aguardar aquele que encontrasse as Planícies Eternas).

Ao retornar para as “Planícies do Agora”, enfrentou a fúria de Caer, O Veloz e com o risco de ter colocado a espécie inteira em perigo, foi assunto pautado entre os anciões de sua raça que decidiam entre matá-lo e matar seu antigo cavaleiro, ou apenas expulsá-lo das planícies. Durante muito tempo as disputas ocorreram apenas como discussões, mas logo, os Cavauros mais antigos e mais rígidos começaram a tentar fazer sua própria lei valer, ameaçando de assassinato os que discordavam de sua ideia de acabar com Lauro e seu antigo cavaleiro. Com a intensificação dos conflitos em grau e violência, muitos cavauros simpatizaram com a ideia de Lauro de tentar contato e respeito mútuo com outras raças, mas Caer, O Veloz cansado de ser desobedecido, matou Lauro e o estopim para a guerra foi aceso.

As lutas entre os Cavauros aumentaram com alguns dizendo que era inaceitável assassinar um membro pelo motivo simples de discordar dos anciões e outros dizendo que com muitos rebeldes nasceriam outros “Lauros” entre os Cavauros. Após o assassinato de Lauro os cavauros enfim encontraram as Planícies Eternas e Caer, O Veloz ofereceu anistia aos que eram contra sua decisão, permitindo que esses pudessem entrar nas Planícies Eternas, mas aqueles que não quisessem sofreriam as consequências de nunca entrar nas Planícies Eternas. Os denominados Filhos do Vento liderados por Caer, O Veloz então expulsaram os últimos simpatizantes de Lauro e esses agora sem líder e rumo vivem no que se conhece atualmente como “Reino das Árvores”.

Novos cavauros não nascem mais entre centauros. Segundo estudos, um descontrole arcano na região das tribos de centauros foi o que ocasionou o evento.

Boatos e lendas dizem que atualmente existem alguns Cavauros disfarçados na sociedade como potros e cavalos de guerra de nobres e guerreiros como Owen, O Grande, se apresentando quase nunca aos seus “Donos”, mas sua grande maioria vive livre nas florestas e entre druidas.

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Nota da SAKA, Departamento de História baseado em relatos (segundo eles) reais:

Humano montado sobre cavauro pela primeira vez segue viagem: “Que coisa estranha, o cavalo tá me olhando?”

Anão montado sobre um pônei: “Pare de ser louco Cavalos não encaram…”

Cavauro: “Cavauro!”

Ambos: “O Cavalo falou?!?!”

Cavauro: “Cavauro, cavalos não falam.”

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